Com o nome “Agressividade na escola”, o trabalho da escola EMEF Dona Augusta Ravagnani Basso, de Sumaré, recebeu no último dia 20 o prêmio de melhor projeto de fantoches da rede municipal da cidade. A instituição de ensino foi uma das que utilizaram este ano em sala de aula os bonecos do projeto “Teatro de Fantoches: oficina, workshop e apresentações”, idealizado pelo Grupo Primavera. O prêmio foi um Datashow.

“A prefeitura de Sumaré considera esse projeto da ONG interessante e participa pela segunda vez porque as crianças podem explorar os fantoches de maneira lúdica, enquanto os professores têm uma formação especializada nessa área”, diz Emílio Augusto, diretor de assuntos pedagógicos da prefeitura de Sumaré. Os bonecos foram usados em sala de aula este ano por professores de 26 escolas públicas da cidade.

Além dessa escola de Sumaré, o Grupo Primavera premiou neste mês de outubro (15/10) o trabalho “O Valor da Água”, da escola Professor Francisco Fabiano Alves, de Itapetininga, que apresentou o melhor projeto de fantoches implantado na rede municipal dessa cidade. O prêmio foi um conjunto de caixa de som com um microfone sem fio.

Segundo Maria Luiza Castelo Branco Lisboa Piloto, diretora do departamento técnico pedagógico da Secretaria de Educação da Prefeitura de Itapetininga, praticamente 100% das escolas da rede municipal aderiram ao projeto, totalizando 72 professores. “Acreditamos que o fantoche é um recurso lúdico que desenvolve a criatividade e imaginação dos educandos e, portanto, muito importante para ser usado em sala de aula, permitindo ao professor planejar atividades mais significativas e articuladas aos temas de Educação Ambiental desenvolvidas por meio de projetos nas escolas de educação infantil e ensino fundamental.”

Em novembro, uma escola da rede municipal de Ribeirão Preto que também participou do projeto será premiada, finalizando o Teatro de Fantoches deste ano. Os professores dessas escolas municipais foram capacitados durante workshops promovidos pela ONG no primeiro semestre deste ano para que pudessem utilizar os kits com os fantoches, o cenário e as estórias em sala de aula. “Esses kits servem de base para o desenvolvimento do potencial criativo das crianças, unindo o mundo lúdico aos conceitos abordados pelas escolas”, diz Ruth Maria de Oliveira, diretora pedagógica do Grupo Primavera. Os workshops de capacitação foram feitos por Cristina Lazaretti, especialista em manuseio de fantoches e educadora do Grupo Primavera. Todos os fantoches são feitos na oficina de criação da ONG.

O projeto em cada uma dessas cidades foi patrocinado por empresas locais beneficiadas pela Lei Rouanet. A Honda Automóveis do Brasil, por exemplo, patrocina pela segunda vez o projeto em Sumaré porque o teatro de fantoches está alinhado com pelo menos três dos quatro focos principais que envolvem a área de responsabilidade social da empresa, que são educação, meio ambiente, segurança no trânsito e comunidade. Já o Instituto 3M de Inovação Social patrocina esse projeto tanto em Itapetininga quanto em Ribeirão Preto, pois o projeto teatro de fantoches vai ao encontro de seu objetivo de incentivar práticas ligadas à Educação.

Confira fotos do Encerramento do Projeto Teatro de Fantoches em Sumaré e Itapetininga:

Apresentação de Teatro de Fantoches no encerramento do Projeto Teatro de Fantoches na cidade de Itapetininga:

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